Difícil questão... tantos já se debruçaram sobre o tema sem nenhuma conclusão razoável. De onde surgiu o mal? Se Deus é bom, será possível que ele tenha criado o mal? Se ele não criou o mal, então ele não é Deus, pois há outro poder criador além dele. Bom, tal discussão é de pouca utilidade...
A conversa de ontem foi sobre o fato de que o bem só se estabelece em relação ao mal, assim como a luz em relação às trevas, o doce em relação ao amargo, etc.
Nessa linha de pensamento, o mal é funcionalmente necessário, pois de outra maneira não se conheceria o bem. Ou como diz Paulo, o pecado só existe porque existe também uma lei.
É isso mesmo?...
Compilação de minhas reflexões, particularmente teológicas. Embora muitas delas expostas como certezas, tratam apenas das minhas (in)certezas, sem grandes pretensões. É um diário da evolução do "eu creio".
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Perdoe-me pelo que sou
Perdoe-me... pelo que sou...
Na cruz fomos perdoados pelo que fizemos, fazemos, faremos. Mas, mais do que isso, perdoados pelo que somos.
Em nossa capacidade um tanto limitada, conseguimos perdoar o que outros fazem. Mas, conseguimos perdoar o que os outros são?
Qual a diferença entre uma e outra situação? Quase nenhuma, mas, um quase que se faz relevante. Volta e meia faço algo errado. Mas, o que sou, leva-me a repetir constantemente os mesmos erros. Deus perdoa-me pelo que faço e pelo que sou.
Receber perdão de Deus, de qualquer tipo (pelo que faço ou pelo que sou), é possibilidade, apenas. Trata-se de uma possibilidade porque é condicional: só recebo perdão (pelo que faço e pelo que sou) na medida em que perdôo outros. Isso fica bem claro nas palavras de Jesus.
Perdoe-me pelo que sou.
Na cruz fomos perdoados pelo que fizemos, fazemos, faremos. Mas, mais do que isso, perdoados pelo que somos.
Em nossa capacidade um tanto limitada, conseguimos perdoar o que outros fazem. Mas, conseguimos perdoar o que os outros são?
Qual a diferença entre uma e outra situação? Quase nenhuma, mas, um quase que se faz relevante. Volta e meia faço algo errado. Mas, o que sou, leva-me a repetir constantemente os mesmos erros. Deus perdoa-me pelo que faço e pelo que sou.
Receber perdão de Deus, de qualquer tipo (pelo que faço ou pelo que sou), é possibilidade, apenas. Trata-se de uma possibilidade porque é condicional: só recebo perdão (pelo que faço e pelo que sou) na medida em que perdôo outros. Isso fica bem claro nas palavras de Jesus.
Perdoe-me pelo que sou.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Comecei o meu blog também...
Se todo mundo tem... porque eu não? Será que isso é razão suficiente? Nem sei. Mas o que me faz escrever, na verdade, é o desejo de ter uma arena da qual possa falar. Com uma grande vantagem: só vai ler quem quiser me ouvir... Acho que toda construção mental que faço tem um púlpito em mente: o lugar de onde, em algum momento, vou expor meu pensamento. Isso vem do protestantismo: é do púlpito que se verbalizam os temas mais importantes para a comunidade.
Se me fosse concedido o púlpito de minha igreja - e dificilmente seria - eu provavelmente falaria o que, ali, não se quer ouvir. Daí o púlpito blog, só ouve quem quer.
Meu púlpito blog, no entanto, difere radicalmente do púlpito de minha igreja, ou das igrejas em geral: de lá, fala-se em nome de Deus. Daqui do púlpito blog, falo em meu próprio nome, embora o assunto, sempre, vá passar pelo nome daquele em nome de quem se fala no outro púlpito.
Isso porque sendo a vida um todo indivisível, não há como deixar de falar daquele que criou todas as coisas, e sobre quem tudo converge inexoravelmente. Lembrando disso, deixo uma inquietação para o dia de hoje: se a natureza é criação de Deus, porque a Igreja está se furtando de participar ativamente da temática ambiental e climática?
Bom, depois eu explico porque o blog se chama sopros do reino...
Se me fosse concedido o púlpito de minha igreja - e dificilmente seria - eu provavelmente falaria o que, ali, não se quer ouvir. Daí o púlpito blog, só ouve quem quer.
Meu púlpito blog, no entanto, difere radicalmente do púlpito de minha igreja, ou das igrejas em geral: de lá, fala-se em nome de Deus. Daqui do púlpito blog, falo em meu próprio nome, embora o assunto, sempre, vá passar pelo nome daquele em nome de quem se fala no outro púlpito.
Isso porque sendo a vida um todo indivisível, não há como deixar de falar daquele que criou todas as coisas, e sobre quem tudo converge inexoravelmente. Lembrando disso, deixo uma inquietação para o dia de hoje: se a natureza é criação de Deus, porque a Igreja está se furtando de participar ativamente da temática ambiental e climática?
Bom, depois eu explico porque o blog se chama sopros do reino...
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