quarta-feira, 10 de junho de 2009

Espírito revolucionário

Lendo acerca de Robespierre encanta-me sentir, ainda hoje, os ventos libertários que sopraram sobre a França do século XVIII. Dura tarefa, de tão difícil consolidação, a vitória sobre o patrimonialismo, o despotismo e ismos associados.

Sinto soprar esses ventos hoje aqui, no Brasil de 2009, ao andar pelos pequenos municípios no interior do País. Cidadãos revolucionários, que no mais das vezes não vislumbram a possibilidade do alcance de suas ações. Menos ainda os representantes do Poder Público podem ver o que se aproxima.

Se foi um desafio imenso a luta contra a realeza, da mesma forma é inglória a insurreição contra os alcaides municipais que se entendem Luís XVI ou ascendentes: são os donos de tudo o que deveria ser de todos. Mas, há claros sinais de mudança.

Se por uma lado se especializam os bandidos, por outro se conscientizam e partem para a ação muitos cidadãos. O embate é constante.

Florescerão os justos?