A fé cristã protestante é essencialmente paulina. Como ele, pregamos a Cristo, não o que Cristo pregou. Isso é uma diferença enorme.
A identidade com Cristo demanda pregar o que ele pregou e viver o que ele viveu. Falar dele, como quem conta uma história que ouviu, não faz de ninguém discípulo dele.
Cristo anunciou o reino, Paulo comandou a expansão inicial da igreja.
Já tivemos bastante da igreja - e pouco dessa experiência tem a ver com o reino. É hora de tentar encontrar outro caminho, o caminho do reino.
Compilação de minhas reflexões, particularmente teológicas. Embora muitas delas expostas como certezas, tratam apenas das minhas (in)certezas, sem grandes pretensões. É um diário da evolução do "eu creio".
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Minha eklesia
Jesus não veio fundar a igreja: veio pregar o reino. Nós inventamos a igreja e atribuímos esse feito a ele. O que agrava o problema, que já se denota nessa simples introdução, é que passamos a considerá-la instituição divina. Daí, sacralizou-se tudo o que ela faz e diz, como se fosse de autoria do próprio Jesus. Se ao menos nos entendêssemos como igreja para Jesus e não de Jesus, os resultados seriam menos danosos.
O que é pior? O que nega o reino e luta contra ele, ou o que chama a luz de escuridade, ou seja diz que é o reino aquilo que de fato não é?
Grave situação...
Jesus falou pouco o termo igreja. E, quando o usou, não definiu o que seria. Minha igreja, ou minha eklesia, como disse a Pedro e demais discípulos, era só uma referência ao grupo de seus seguidores. Nada tinha a ver com tudo isso que criamos.
Jesus trouxe-nos o reino, nós legamos ao mundo a igreja. Jesus pregou a justiça, nós nos degladiamos por causa da verdade. Jesus fez o templo se quebrar, nós criamos uma infinidade de templos. Jesus morreu na cruz por amor ao mundo, nós buscamos correr para o abraço e festejar nossa doce vida.
Não sei se há alguma chance de retornarmos ao caminho... vamos tentar...
O que é pior? O que nega o reino e luta contra ele, ou o que chama a luz de escuridade, ou seja diz que é o reino aquilo que de fato não é?
Grave situação...
Jesus falou pouco o termo igreja. E, quando o usou, não definiu o que seria. Minha igreja, ou minha eklesia, como disse a Pedro e demais discípulos, era só uma referência ao grupo de seus seguidores. Nada tinha a ver com tudo isso que criamos.
Jesus trouxe-nos o reino, nós legamos ao mundo a igreja. Jesus pregou a justiça, nós nos degladiamos por causa da verdade. Jesus fez o templo se quebrar, nós criamos uma infinidade de templos. Jesus morreu na cruz por amor ao mundo, nós buscamos correr para o abraço e festejar nossa doce vida.
Não sei se há alguma chance de retornarmos ao caminho... vamos tentar...
Assinar:
Postagens (Atom)