segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Jesus pregou o reino e o que veio foi a igreja...

A fé cristã protestante é essencialmente paulina. Como ele, pregamos a Cristo, não o que Cristo pregou. Isso é uma diferença enorme.

A identidade com Cristo demanda pregar o que ele pregou e viver o que ele viveu. Falar dele, como quem conta uma história que ouviu, não faz de ninguém discípulo dele.

Cristo anunciou o reino, Paulo comandou a expansão inicial da igreja.

Já tivemos bastante da igreja - e pouco dessa experiência tem a ver com o reino. É hora de tentar encontrar outro caminho, o caminho do reino.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Minha eklesia

Jesus não veio fundar a igreja: veio pregar o reino. Nós inventamos a igreja e atribuímos esse feito a ele. O que agrava o problema, que já se denota nessa simples introdução, é que passamos a considerá-la instituição divina. Daí, sacralizou-se tudo o que ela faz e diz, como se fosse de autoria do próprio Jesus. Se ao menos nos entendêssemos como igreja para Jesus e não de Jesus, os resultados seriam menos danosos.

O que é pior? O que nega o reino e luta contra ele, ou o que chama a luz de escuridade, ou seja diz que é o reino aquilo que de fato não é?

Grave situação...

Jesus falou pouco o termo igreja. E, quando o usou, não definiu o que seria. Minha igreja, ou minha eklesia, como disse a Pedro e demais discípulos, era só uma referência ao grupo de seus seguidores. Nada tinha a ver com tudo isso que criamos.

Jesus trouxe-nos o reino, nós legamos ao mundo a igreja. Jesus pregou a justiça, nós nos degladiamos por causa da verdade. Jesus fez o templo se quebrar, nós criamos uma infinidade de templos. Jesus morreu na cruz por amor ao mundo, nós buscamos correr para o abraço e festejar nossa doce vida.

Não sei se há alguma chance de retornarmos ao caminho... vamos tentar...