domingo, 11 de março de 2012

A família de um homem e uma mulher: ajuste social, não moral

Jesus endossou o direcionamento dado no Gênesis: portanto, deixará o homem pai e mãe, se unirá à sua mulher, e serão uma só carne.

A intepretação religiosa comum diz que esse comando se trata de uma regra de conduta, de um padrão moral. Deixo de lado essa possibilidade para escolher aquela que me parece melhor, mais adequada: trata-se de um padrão de conformação social.

As unidades sociais são famílias constituídas a partir da união de um homem com uma mulher, que deixam o ambiente doméstico pessoal para formar um novo. Assim organiza-se a sociedade ao longo das eras.

Deixando de lado a experiência da poligamia, presente em várias culturas, o modelo dominante é a união homem - mulher, na proporção de um para uma... Novas conformações produzirão novos modelos sociais.

Penso que a conformação proposta por Cristo seja a melhor, na medida em que creio ser ele o criador de todas as coisas.

Um comentário:

Alcinélia disse...

Caro Henrique, fiquei aqui pensando e tentando diferenciar ambos: ajuste social e moral.Ao analisar o significado de moral(para decifrar a primeira possibilidade), verifico que é aquilo que se submete a um valor(cumprimento de um dever,obediência às leis e aos costumes da sociedade), então é como se a formação da família fosse uma consequência de algo impositivo - um cumprimento de uma obrigação, enfim uma obediência a um regramento, imposto pela própria sociedade.
A segunda possibilidade, o significado de social(viver em sociedade) tem a ver com um grupo de pessoas que compartilham propósitos, gostos, preocupações e costumes e que interagem entre si, formando uma comunidade, não há imposição aqui, há decisão.
Essa última definição me parece bem mais próxima do significado de família - pois não é impositiva, é uma escolha, uma decisão, na verdade a escolha de DEUS para formar o mundo.
Tenho que concordar com você! A conformação proposta por Cristo é a melhor, porque conhece tudo desde o princípio e não nos obriga, mas nos permite escolher.